sábado, 25 de dezembro de 2010

É Natal! Tempo de Renascimento, de Amor e Solidariedade...




 Desejo a você... 

Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu Amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel...
E muito carinho meu.


Autor: (Carlos Drummond de Andrade)

terça-feira, 20 de julho de 2010

O Laço de Fita



Não sabes, criança? 'Stou louco de amores...
Prendi meus afetos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.

Na selva sombria de tuas madeixas,
Nos negros cabelos da moça bonita,
Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem,
Formoso enroscava-se
O laço de fita.

Meu ser, que voava nas luzes da festa,
Qual pássaro bravo, que os ares agita,
Eu vi de repente cativo, submisso
Rolar prisioneiro
Num laço de fita.

E agora enleada na tênue cadeia
Debalde minh'alma se embate, se irrita...
O braço, que rompe cadeias de ferro,
Não quebra teus elos,
Ó laço de fita!

Meu Deusl As falenas têm asas de opala,
Os astros se libram na plaga infinita.
Os anjos repousam nas penas brilhantes...
Mas tu... tens por asas
Um laço de fita.

Há pouco voavas na célere valsa,
Na valsa que anseia, que estua e palpita.
Por que é que tremeste? Não eram meus lábios...
Beijava-te apenas...
Teu laço de fita.

Mas ai! findo o baile, despindo os adornos
N'alcova onde a vela ciosa... crepita, 
Talvez da cadeia libertes as tranças
Mas eu... fico preso
Num laço de fita






sexta-feira, 2 de julho de 2010

Chora Brasil... Acorda Brasil!


 

É impressionante a união de todos quando o assunto é futebol.
Bom seria se  nos empenhássemos com tanto vigor perante os fatos que definem o futuro do povo brasileiro.
Fome, prostituição infantil, saúde pública , baixos salários, principalmente nas áreas de educação, saúde e segurança,  não nos unem tanto quanto a copa do mundo.
Podemos ganhar a copa daqui a quatro anos, mas algumas decisões as quais nos esquivamos hoje, terão consequências drásticas para o futuro do Brasil.
Acorda Brasil!!!





sexta-feira, 11 de junho de 2010

Copa do Mundo - África do Sul

Começou o delíro Nacional!
A tristeza cede  lugar à alegria...
Apesar de toda euforia 
não devemos nos esquecer
dos nossos problemas, 
 que são infinitos...


domingo, 9 de maio de 2010

"Dia das Mães"


  
PARABÉNS MAMÃE
Mãe carinhosa, mãe dengosa
Mãe querida, mãe irmã
Mãe sem ter gerado é a mãe de coração
Mãe solidão,
Mãe de muitos, mãe de poucos
Mãe de todos nós, Mãe das mães
Mãe dos filhos
Mãe: duas vezes
Mãe lutadora e companheira
Mãe educadora, mãe mestra
Mãe analfabeta, sábia mãe
Mãe dos simples e dos pobres
Mãe dos que nada têm e dos que tudo têm
Mãe do silêncio, mãe comunicação
Mãe dos doentes e dos sãos
Mães dos que plantam e dos que colhem
Mãe de quem nada fez e de quem compra feito
Mãe de quem magoou e de quem perdoou
Mãe rica, mãe pobre
Mãe dos que já foram mãe dos que ficaram
Mãe dos guerreiros e dos guerreados
Mãe que sorri mãe que chora
Mãe que abraça e afaga
Mãe presente, mãe ausente
Mãe sagrada, mãe da luz
Mãe, que sempre dá colinho
Mãe, que acolhe.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Palavras

Há palavras muito belas,
Palavras lindas, singelas
Que falam com as estrelas.
Há as palavras vivas, festivas,
Activas e subversivas.
Palavras sentimentais,
Lascivas e sensuais.
Palavras presas no cais.
E há as palavras nocivas,
E outras muito abusivas
Difícil é descrevê-las.

Há palavras maltratadas,
Destruídas, desprezadas.
Há palavras eruditas
Bonitas e complicadas.
Lapidadas e polidas.
Há as palavras certeiras,
Profundas e verdadeiras.
Mas há palavras imundas,
Cruéis, vis e traiçoeiras.
Há palavras imbecis
E há palavras grosseiras.

Há palavras muito trágicas
E há as palavras mágicas
Há palavras sem fronteiras,
Sem limites, sem barreiras.
Há também a teoria,
E a palavra que convém.
Diplomacia, circunstância,
Há a palavra vazia
No meio da abundância.
A palavra intolerância
Ao lado da arrogância.

Prosseguindo o meu passeio
Na poeira das palavras
Encontro lá bem no meio
Saindo da nebulosa
As palavras redentora,
Sonhadora, criadora,
Amorosa e sedutora.
Mas também a rancorosa
Invejosa e mentirosa.
Palavra demolidora
E a palavra perigosa.

No caminho que se trilha
Há a palavra que brilha
Há a pedra, há a mágoa
Há a água e a ilha.
Há as palavras saudade,
Sinceridade e verdade.
Deslumbramento e cor.
Há ternura, encantamento.
Há sofrimento e há dor.
E escritas no firmamento
Está Liberdade e Amor!...

(Autor desconhecido)

terça-feira, 27 de abril de 2010

O poeta é um fingidor

 
O poeta é um fingidor,
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

                                          (Fernando Pessoa)

sábado, 24 de abril de 2010

Meu Deus, me dê a coragem...


Meu Deus, me dê a coragem de viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites, todos vazios de Tua presença. Me dê a coragem de considerar esse vazio como uma plenitude. Faça com que eu seja a Tua amante humilde, entrelaçada a Ti em êxtase. Faça com que eu possa falar com este vazio tremendo e receber como resposta o amor materno que nutre e embala. Faça com que eu tenha a coragem de Te amar, sem odiar as Tuas ofensas à minha alma e ao meu corpo. Faça com que a solidão não me destrua. Faça com que minha solidão me sirva de companhia. Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar. Faça com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo. Receba em teus braços meu pecado de pensar.
(Clarice Lispector)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Reinações de Narizinho / Texto: A costureira das fadas.


A COSTUREIRA DAS FADAS

Depois do jantar o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas.
– Dona Aranha, disse o príncipe, quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fitas e peças de renda e peças de entremeios – até carretéis de linha de seda fabricou.
– Que beleza! – ia exclamando a menina, cada vez mais admirada dos prodígios da costureira. – Conheço muitas aranhas em casa de vovó, mas todas só sabem fazer teias de pegar moscas; nenhuma é capaz de fazer nem um paninho de avental...
– É que tenho mil anos de idade – explicou dona Aranha – e sou a costureira mais velha do mundo. Aprendi a fazer todas as coisas. Já trabalhei durante muito tempo no reino das fadas; foi eu quem fez o vestido de baile de Cinderela e quase todos os vestidos de casamento de quase todas as meninas que se casaram com príncipes encantados.
– E para Branca de Neve, também costurou?
– Como não? Pois foi justamente quando eu estava tecendo o véu de noiva de Branca que fiquei aleijada. A tesoura caiu-me sobre o pé esquerdo, rachando o osso aqui neste lugar. Fui tratada pelo doutor Caramujo, que é um médico muito bom. Sarei, embora ficasse manca pelo resto da vida.
– Acha que esse tal doutor Caramujo é capaz de curar uma boneca que nasceu muda? – perguntou a menina.
– Cura, sim. Ele tem umas pílulas que curam todas as doenças, exceto quando o doente morre.
Enquanto conversavam dona Aranha ia trabalhando no vestido.
– Está pronto, disse ela por fim. Vamos prová-lo.
Narizinho vestiu-se, indo ver-se ao espelho.
– Que beleza! – exclamou, batendo palmas. – Estou que nem um céu aberto!...
E estava mesmo linda. Linda, tão linda no seu vestido de teia cor-de-rosa com estrelinhas de ouro, que até o espelho arregalou os olhos de espanto.
Trazendo em seguida o seu cofre de jóias, dona Aranha pôs na cabeça da menina um diadema de orvalho, e braceletes de rubis do mar nos braços, e anéis de brilhantes do mar nos dedos, e fivelas de esmeraldas do mar nos sapatos, e uma grande rosa do mar no peito. Mais linda ainda ficou Narizinho, tão mais linda que o espelho arregalou um pouco mais os olhos, começando a abrir a boca.
– Pronto? – perguntou a menina, deslumbrada.
– Espere – respondeu Dona Aranha Costureira. Faltam os pós de borboleta.
E ordenou às suas seis filhinhas que trouxessem as caixas de pó de borboleta. Escolheu o mais conveniente, que era o famoso pó Furta-todas-as-Cores, de tanto brilho que parecia pó de céu-sem-nuvens misturado com pó de sol-que-acaba-de-nascer. Polvilhada com ele a menina ficou tal qual um sonho dourado! Linda, tão linda, tão mais, mais, mais linda, que o espelho foi arregalando ainda mais os olhos, mais, mais, até que – crac!... – rachou de alto a baixo em seis fragmentos!
Em vez de ficar danada com aquilo, como Narizinho esperava, dona Aranha pôs-se a dançar de alegria.
– Ora graças! – exclamou num suspiro de alívio. Chegou afinal o dia da minha libertação. Quando nasci uma fada rabugenta que detestava minha pobre mãe, virou-me em aranha, condenando-me a viver de costura a vida inteira. No mesmo instante, porém, uma fada boa surgiu e me deu esse espelho com estas palavras: "No dia em que fizeres o vestido mais lindo do mundo, deixarás de ser aranha e serás o que quiseres".
– Que bom! Aplaudiu Narizinho. – E no que vai a senhora virar?
– Não sei ainda, respondeu a aranha. – Tenho de consultar o príncipe.
– Sim, mas não vire em nada antes de fazer destes retalhos um vestido para a Emília. A pobrezinha não pode comparecer ao baile assim em fraldas de camisa como está.
– Agora é tarde, menina. O encantamento está quebrado; já não sou costureira. Mas minhas filhas poderão fazer o vestido da boneca. Não sairá grande coisa, porque não têm a minha prática, mas há de servir. Onde está a senhora Emília?
Narizinho não sabia. Depois que furtou os óculos da velha e saiu correndo, ninguém mais vira a boneca.
Dona Aranha voltou-se para as seis aranhinhas.
– Minhas filhas – disse ela, – o encanto está quebrado e logo estarei virada no que quiser. Vou, portanto, abandonar esta vida de costureira, deixando a vocês o meu lugar. O encantamento continua em vocês. Cada uma tem de conservar um pedaço do espelho e passar a vida costurando até que consiga um vestido que o faça rachar de admiração, como sucedeu ao espelho grande.
Nisto o príncipe apareceu. Narizinho contou-lhe toda a história, inclusive a atrapalhação da aranha quanto à escolha do que havia de ser.
O príncipe observou que seu reino estava com falta de sereias, sendo muito do seu agrado que ela virasse sereia.
– Nunca! – protestou Narizinho, que era de muito bons sentimentos. – Sereias são criaturas malvadas, cujo maior prazer é afundar navios. Antes vire princesa.
Houve grande discussão, sem que nada fosse decidido. Por fim a aranha resolveu não virar em coisa nenhuma.
– Acho melhor ficar no que sou. Assim, manca duma perna, se viro princesa ficarei sendo a Princesa Manca; se viro sereia, ficarei sendo a Sereia Manca – e todos caçoarão de mim. Além do mais, como já sou aranha há mil anos estou acostumadíssima.
E continuou aranha.

A costureira das fadas (Monteiro Lobato)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Eu sou assim...



“Sou como você me vê,
posso ser leve como uma brisa,
ou forte como uma ventania,
depende de quando,
e como você me vê passar.
(Clarice Lispector)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ler ou não ser x Ler ou não ver.


“Ler ou não ser.
Ler ou não ver.
Ler ou não ter a força criativa de organizar com os
olhos o volume e o peso do caos.
Uma pessoa capaz de ler o mundo como uma história
terrível e no entanto maravilhosa
concilia em si o desconcerto e a esperança,                                                    o medo e o amor. 
E é na leitura amorosa dos livros,
dos grandes livros, que conseguimos desenvolver esta
capacidade.”

(Gabriel Perissé) 

sábado, 3 de abril de 2010

Páscoa

Pessach (do hebraico פסח, ou seja, passagem), também conhecida como Páscoa judaica, é o nome do sacríficio executado em 14 de Nissan segundo o calendário judaico e que precede a Festa dos Pães Ázimos (Chag haMatzot). Geralmente o nome Pessach é associado a esta festa também, que celebra e recorda a libertação do povo de Israel do Egito, conforme narrado no livro de Shemot (Êxodo).
De acordo com a tradição, a primeira celebração de Pessach ocorreu há 3500 anos, quando de acordo com a Torá, Deus enviou as Dez pragas do Egito sobre o povo do Egito. Antes da décima praga, o profeta Moisés foi instruído a pedir para que cada família hebréia sacrificasse um cordeiro e molhasse os umbrais (mezuzót) das portas com o sangue do cordeiro, para que não fossem acometidos pela morte de seus primogênitos.

Chegada a noite, os hebreus comeram a carne do cordeiro, acompanhada de pão ázimo e ervas amargas (como o rábano, por exemplo). À meia-noite, um anjo enviado por Deus feriu de morte todos os primogênitos egípcios, desde os primogênitos dos animais até mesmo os primogênitos da casa do Faraó. Então o Faraó, temendo ainda mais a Ira Divina, aceitou liberar o povo de Israel para adoração no deserto, o que levou ao Êxodo.
Como recordação desta liberação, e do castigo de Deus sobre Faraó foi instituído para todas as gerações o sacríficio de Pessach.
É importante notar que Pessach significa a passagem, porém a passagem do anjo da morte, e não a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho ou outra passagem qualquer, apesar do nome evocar vários simbolismos.
Um segundo Pessach era celebrado em 14 de Iyar,para que pessoas que na ocasião do primeiro Pessach estivessem impossibilitadas de ir ao Tabernáculo, fosse por motivos de impureza , ou por viagem .

quinta-feira, 4 de março de 2010


"Mil velas podem ser acesas com uma única vela,

E a vida da vela não será por isso mais curta.

A felicidade nunca míngua por ser compartilhada."

(autor desconhecido)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Aprendizados

Depois de algum tempo de vida a gente começa a entender a diferença sutil entre dar as mãos e acorrentar uma alma.
Você aprende que amar não significa depender...
E que companhia nem sempre significa segurança.
Você começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Você aceita que não importa quão legal seja uma pessoa. Ela pode feri-lo ...
E você precisa apreender a perdoá-la por isso.
Você aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer apesar das longas distâncias.
E que o que importa não é o que você tem na vida. Mas quem você tem na vida.
Você aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que teve e o que aprendeu com elas do que quantos aniversários você celebrou.
Você percebe que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido. o mundo não pára pra que você se recupere ou se reconstrua.
Você também aprende que o tempo não volta atrás.
Então... O melhor que temos a fazer é plantar o nosso jardim e decorar a nossa alma.
Não dá pra esperar que alguém nos traga flores.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

"Carnaval uma festa popular"?

Diante das notícias sobre o carnaval fico perplexa ao ver como o povão, o responsável pelo brilho dessa festa tão linda e maravilhosa, que  tanta riqueza traz para o Rio de Janeiro é tratado. Os donos da festa ficam segregados, longe das apresentações das escolas de samba e de todo o glamour da folia.
Enquanto isso, as celebridades, pessoas convidadas de governadores e empresários, se divertem e são bem tratadas nos camarotes luxuosos. Essas pessoas que nada pagam, podem  apreciar dos melhores  ângulos essa festa "dita popular" que foi preparada às custas de suor e lágrimas de homens e mulheres que deram o sangue para que o carnaval fosse esse espetáculo deslumbrante que encanta  pessoas de todos os lugares do planeta!
Deixo aqui uma sugestão: reservar um camarote para que os criadores  do carnaval,  os trabalhadores dos barracões, pessoas simples da comunidade, que  tanto contribuiram para a  realização de tão importante evento cultural do nosso país,  tenham a chance de assistir, com dignidade, a  essa festa popular que foi produzida por elas com tanta  dedicação e amor.
 Carnaval é a festa do povo ou festa feita pelo povo?

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Carnaval 2010

Carnaval tempo para relaxar e descansar.

Livro - Retrato do Artista Quando Coisa


A maior riqueza do homem é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.
Não aguento ser apenas um sujeito que abre
portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde, que vai lá fora,
que aponta lápis, que vê a uva etc. etc.
Perdoai.
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboleta.
(Manoel de Barros)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Será que mais uma vez tudo vai acabar em pizza?
Tomara que não.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Ciranda da Bailarina


"Procurando bem
Todo mundo tem pereba
Marca de bexiga ou vacina
E tem piriri, tem lombriga, tem ameba
Só a bailarina que não tem
E não tem coceira
Verruga nem frieira
Nem falta de maneira
Ela não tem
Futucando bem
Todo mundo tem piolho
Ou tem cheiro de creolina
Todo mundo tem um irmão meio zarolho
Só a bailarina que não tem"
Chico Buarque