O delegado de Brasília Reinaldo Lobo optou pela poesia para registrar um crime de receptação ocorrido no dia 26 de julho. A inovação não satisfez a Corregedoria da Polícia, que devolveu o texto ao autor, pedindo termos mais tradicionais.
Foi a primeira vez que o delegado escreveu um relatório em forma de poesia. “Se me impedirem de fazer outro, o que posso fazer?”, lamentou.
Veja abaixo um trecho do relatório:
Já era quase madrugada
Neste querido Riacho Fundo
Cidade muito amada
Que arranca elogios de todo mundo
Cidade muito amada
Que arranca elogios de todo mundo
O plantão estava tranquilo
Até que de longe se escuta um zunido
E todos passam a esperar
A chegada da Polícia Militar
Até que de longe se escuta um zunido
E todos passam a esperar
A chegada da Polícia Militar
Logo surge a viatura
Desce um policial fardado
Que sem nenhuma frescura
Traz preso um sujeito folgado
Desce um policial fardado
Que sem nenhuma frescura
Traz preso um sujeito folgado
Confira a íntegra do relatório-poético: